Novos impostos e velhas demagogias!
O governo e seus ‘aliados’ do Congresso Nacional, em anacronismo típico dessas paragens tupiniquins, vêm a público dizer que, novamente, orquestrarão novo imposto, com vistas à saúde pública.
A estória é antiga e a palhaçada não faz rir ninguém!
Havia o CPMF, que seria para isso, e o que se viu foi a manutenção do sucateamento do sistema público de saúde e, o que é mais interessante, diversos escândalos de desvio de dinheiro.
Aliás, um desses ‘aliados’ que estão a apoiar a medida e que também está a apresentar projeto de lei contra o Ministério Público, era justamente Ministro da Saúde por ocasião da Operação Vampiro.
Mas foi absolvido e tudo bem...
Acabou a CPMF e o que se viu? A mesma situação da saúde... o que vale dizer que não piorou, só se manteve... péssima!!!
Se a saúde não piorou com o fim da CPMF, seria sofisma dizer que, então, o dinheiro da CPMF não era direcionado para a saúde?
Então, por que os nobres ‘representantes do povo’ estariam interessado em obter aquela gigantesca arrecadação, que ninguém ‘do povo’ viu ser aplicada na saúde?
Ah, ano que vem é ano eleitoral... hummm... terá alguma relação?
Alguma relação com essas pilhas de dinheiro, que volta e meia surgem, em imagens da Polícia Federal e Ministério Público, sendo passadas ao bolos, em mãos, cuecas, pacotes, malas?
Essas pilhas de notas que, quando pegos os agentes públicos/políticos, logo tais ‘surpreendidos’ rezam: “é apenas dinheiro não contabilizado... para campanha”..
E de onde vem essa dinherama toda?
Essa legislação (feita por quem mesmo? Ahh...) é uma vergonha e a estrutura deficiente para coibir a corrupção é outra aberração!
O processo do mensalão (ops, de onde vem o dinheiro do mensalção também? hum..) está prestes a ter todos os crimes prescritos ou, no bom português das esquinas, a ‘não dar em nada’!
A Ministra das Relações Institucionais (Pois é, a que era Ministra...da Pesca!! Ê Brasil, ‘um país de todos’..em todos os cantos, seja qual for sua formação, falta de formação, conhecimento, falta de conhecimento, etc, consegue-se uma ‘oportunidade’!), Ideli Salvatti, também mantendo a velha estória da retórica discursiva, vem dizer que ‘o Congresso deverá decidir sobre o reajuste ao Judiciário ou o Bolsa Família’...
Ah tá... Então é assim?
E por que não disse que ‘o governo da ministra deveria decidir entre a manutenção do caos na saúde ou a cessação de gastos de milhões de reais com propagandas governamentais’?!
Por que não disse que ‘o Governo e o Congresso deverão decidir entre investimento na educação e fim de tanta corrupção’?
A Folha de S.Paulo estampa: “Corrupção faz Brasil perder equivalente a uma Bolívia”
Então, falar em falta de recurso, quando o que ocorre é uma absurda e avassaladora carga tributária, onde ninguém mais agüenta tanto imposto e nada de retorno (o sistema de saúde é péssimo, a educação é precária, os transportes são sofríveis, as rodovias e aeroportos estão o caos, a segurança pública é vunerável, etc), é tremenda falta de respeito aos brasileiros e, acima de tudo, achar que ninguém sabe ao que o aumento de impostos visam: manter a parcela fixa de desvio de dinheiro!
Quer almejar algo sério para o país?
Então que trabalhe dia e noite no combate à corrupção!
Verá que dinheiro há e que, fosse aplicado corretamente, até ensejaria redução das alíquotas e, porque não dizer, até mesmo extinção de algumas siglas existentes!
Falar em impostos novos é manter a passividade frente aos diários desvios do dinheiro público!
É como se houvesse, na ‘lei’ desses que apregoam aumento e criação de impostos, e sob vestes de cordeiro e conversinha piedosa de ‘a saúde do povo deve ser melhorada, etc’, uma ‘parcela básica de corrupção’, ou seja, ‘já que a corrupção e desvio sempre vai e deve existir, então que se entuche mais um imposto na população, para manter o dinheiro dos corruptos e, se der, um pouco para a saúde, educação ou sei lá, onde der votos!’
Então, nesse rincão do país, registre-se mais um brasileiro indignado com tanta demagogia, falta de respeito e cara de pau!
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